dor de dente

Como saber se o pet está com dor de dente?

Saber identificar alguns dos sinais de dor de dente e problemas na boca do pet é extremamente importante para evitar que seu companheiro sofra sem necessidade e, em caso de problemas, o tratamento seja iniciado o quanto antes.

Você sabia que 85% do cães adultos com idade entre 3 a 5 anos já possuem algum grau de problemas na gengiva? Na boca dos cães (e na nossa também) existem muitas bactérias. A mistura de restos alimentares, células mortas e bactérias forma uma placa sobre os dentes, que chamamos de placa bacteriana.

Sabe aquela sensação de dente rugoso que temos quando ficamos o dia todo sem escovar o dente? Pois bem, esta rugosidade é devida à placa bacteriana que se adere no dente. Como o ph da saliva dos cães é ácido, esta placa acaba se calcificando e formando o tártaro (uma crosta grossa, de coloração marrom que vemos sobre os dentes). Sobre este tártaro, mais bactérias se acumulam. Então, para se defender, o organismo manda células de combate na região da gengiva – afinal bactéria é sinônimo de infecção e esta deve ser combatida. Começa então a defesa: a inflamação que sem cuidados pode avançar e destruir os tecidos e o osso, levando à queda dos dentes. Porém até o dente cair todo o processo causa muita dor!

Confira alguns sinais e o que fazer ao reconhecer alguns deles.

Não dar sinais de dor de dente pode ser um sinal!

Os cães podem estar sofrendo de doença periodontal, dentes fraturados ou quebrados e outras coisas e, mesmo assim continuarem a comer normalmente e brincar normalmente, pois seu instinto animal é não demonstrar qualquer sinal de fraqueza. Afinal, eles comem porque tem fome e não porque estão sem dor! Por conta disso, é importante estar constantemente atento aos dentes do seu pet

Fique atento a alguns sintomas de problemas dentários e bucais

– Hálito ruim – o famoso bafinho (Este é o primeiro sinal que alguma coisa não está bem na boca. Uma boca saudável não tem hálito ruim)

– Gengivas vermelhas e sangramento

– Tremores na boquinha quando fecham-a

– Não deixar tocar na cabeça

– Dificuldade para pegar a comida e/ou passar a preferir a ração molhada à ração seca

– Emagrecimento

E mesmo que seu pet não apresente nenhum desses sinais, verifique sempre a boca do seu companheiro, fazendo uma inspeção: procure por dentes quebrados; veja se não há sangramento nos potes de comida, brinquedos ou água; verifique se caroços ou inchaços em torno da boca, especialmente se for apenas de um lado. Fique atento se ele está deixando de comer, se faz resmungos enquanto come ou está mastigando mais de um lado do que do outro. Se algum desses comportamentos forem identificados, agende uma consulta para verificar a causa.

Para evitar problemas futuros, alguns cuidados podem ser tomados:

1. Leve regularmente seu pet para fazer exames orais, limpeza de tártaro e radiografias de todos os dentes, mesmo que ele seja novinho. Apenas assim é possível identificar precocemente problemas mais sérios e seja possível fazer o tratamento adequado;

2. Faça a escovação diária dos dentes do seu pet, prevenindo e retardando o surgimento e progresso da doença periodontal. Aprenda aqui como começar a escovar os dentes do seu amigão.

3. Dê brinquedos para incentivar a mastigação do animal, de preferência que sejam de borracha resistente ou couro cru dobrável. Passe longe de brinquedos de nylon, couro cru não dobrável, cascos de animais e ossos de animais, pois estes podem causar fraturas dentais.

4. Dê boas rações. A alimentação pode influenciar diretamente na saúde bucal do seu pet, já que algumas ajudam a evitar o endurecimento da placa bacteriana. Outros alimentos secos ajudam a criar atrito no dente durante a mastigação (e lembre-se, nada substitui a escovação dental diária!)

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