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Os cães tem cárie

Os cães tem cárie?

Sim, os cães tem cárie, mas numa frequência menor que nos seres humanos.

Um estudo conduzido pelo Dr. Frase A. Hale publicado no Journal of Veterinary Dentistry identificou a incidência de cárie em apenas 5,25% dos cães. Em um levantamento realizado no Odontovet entre os anos de 2001 a 2005 onde foram avaliados 2300 cães, a incidência de cárie foi de 1,1%.

Mas, se eles não escovam os dentes, por que eles não tem tanta cárie como nós seres humanos?
A cárie é o resultado do acúmulo de placa bacteriana que fermenta o açúcar disponível na dieta e produz ácido desmineraliza e destrói o dente.
Portanto, provavelmente a combinação de vários fatores explique a menor incidência de cáries em cães quando comparado aos seres humanos. Algumas da hipóteses:

  • A presença de flúor na água potável reduziu a incidência de cárie em humanos e provavelmente, contribuiu também para que os cães tivessem menos cáries.
  • A dieta dos cães em geral não é cariogênica, ou seja, não é rica em açúcar, carboidratos refinados e pH baixo (p. ex: refrigerante).
  • O pH da saliva do cão é mais alto (7,5) que dos seres humanos (6,5) e o desenvolvimento da cárie é favorecido num meio ácido.
  • A anatomia dos dentes dos cães onde os dentes ter um formato mais cônico, não tem tantas fóssulas, fissuras e cicatrículas como nos dentes humanos, além dos dentes serem mais separados uns dos outros não facilita a retenção de alimento e placa bacteriana.
  • A microbiota (tipos de bactérias) provavelmente não é específica para produzir cárie. Estudos mostram que a presença do Streptococcus mutans (principal bactéria que causa cárie em humanos) é baixa na boca de cães.

Mesmo a incidência de cárie sendo baixa, alguns cães desenvolvem cáries, como nesta foto abaixo:

Presença de cárie na fossa oclusal do dente 1o molar superior de um paciente canino. Este é o dente onde mais aparece cárie em cães, provavelmente pelo fato de ser o dente mais próximo da anatomia do dente do ser humano, com uma fossa onde pode acumular alimento e placa bacteriana, favorecendo o desenvolvimento da cárie. Um detalhe é que com o paciente acordado é muito difícil ver esta parte do dente que fica para dentro da boca, daí a necessidade de avaliações frequentes com um veterinário especializado em odontologia.

Esse são só alguns dos motivos pelos cães tem menos incidência de cáries que os humanos, mas isso não anula ou diminui a importância de realizar escovações regularmente e visitas ao dentista veterinário!

Agende sua consulta conosco em odontovet@odontovet.com.br

Foto em Destaque: Fonte

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odontologia em roedores e coelhos

Palestra na UnG sobre odontologia em roedores e coelhos

Na última quarta-feira, dia 16 de agosto, o Dr. Herbert Correa ministrou uma palestra na UnG abordando a odontologia em roedores e coelhos, voltada para um grupo de estudo de animais selvagens e silvestres.

Cada dia mais estes pequenos animais têm sido adquiridos como pets, e, quando levados para casa, na maior parte das vezes são alimentados de forma errada (basicamente apenas com ração), enquanto na natureza eles são herbívoros. O resultado disso é um desequilíbrio entre o crescimento e o desgaste dos dentes. Daí então surgem os problemas odontológicos.

Confira as fotos de como foi a palestra.

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Depoimento: Rashed

Recebemos um depoimento muito carinhoso da Milena e da Ana, tutoras do Rashed, um simpático poodle de idade avançada que passou por um procedimento de extração de quase todos seus dentes conosco, tratamento que garantiu a volta da sua saúde e qualidade de vida!
Rashed

“O Rashed sempre foi um cachorrinho elétrico, mas nos últimos tempos andava meio cabisbaixo e com dores de dente. Fizemos uma limpeza e extração dos piores dentes, mas isso não foi suficiente.
Então resolvemos levá-lo à Odontovet para se consultar com a Dra. Michele, especialista no assunto.
Apesar da notícia de que ele precisaria passar por uma cirurgia grande de extração de praticamente todos os dentes, estávamos confiantes de que estava nas mãos dos melhores profissionais. O Rashed sofreu um pouquinho no pós-operatório porque é um cachorro bastante resistente a tomar remédios. Mas com carinho e jeito, superamos essa fase.
O resultado da cirurgia foi fantástico por vários motivos. Fisicamente, o Rashed está ótimo, não sente mais dor, come melhor e até ganhou peso. A cicatrizarão na boca ficou muito boa, mas o que mais impressionou é que a disposição dele voltou. Ele voltou a ser sapeca e tem brincado muito de bolinha, algo que já não fazia há muitos anos. Estamos extremamente satisfeitos com resultado final e valeu a pena um esforço de todos para ajudar o Rashed a passar pelo período chato do pós-operatório.
Obrigada a Dra. Michele e a todos da clínica que trataram do Rashed com competência, cuidado e carinho!” (Milena e Ana)

 

Faça como a Milena e a Ana e cuide com carinho do seu pet, agende uma consulta conosco aqui ou pelo email odontovet@odontovet.com

 

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Ações voluntárias

Aparelho ortodôntico em pets e odontologia em coelhos são temas da palestra do Dr. Herbert no MedVep 2017

Em julho de 2017, o Dr. Herbet Côrrea esteve em Curitiba para apresentar duas palestras durante o Congresso Medvep de Especialidades Veterinárias.

Sua primeira palestra teve como tema o uso de aparelho ortodôntico em animais. Foi abordado que o uso de aparelho ortodôntico não é apenas para fins estéticos, mas sim para oferecer conforto e saúde bucal, pois, se os dentes estão na posição errada, podem traumatizar a bochecha, a gengiva ou o céu da boca, causando um grande desconforto para o pet.
Além disso, os dentes tortos facilitam o acúmulo de placa bacteriana, que leva à inflamação da gengiva.

Aparelho ortodôntico em petsNas fotos acima, aparelho foi utilizado para fechar o espaço anormal entre os incisivos superiores.

Já a segunda palestra foi sobre Odontologia em Coelhos, Chinchilas e Porquinhos da Índia. Eles tem uma particularidade: seus dentes crescem durante toda a vida e, por vários fatores, sendo um deles a alimentação errada, feita somente a base de ração (que não promove o mesmo desgaste que a vegetação natural oferece), que leva à formação de pontas dentárias que cortam a bochecha, língua ou lábios, levando-os a parar de comer.

Nas fotos acima vemos um paciente coelho com uma ponta enorme que machucava sua língua, sendo necessário desgastar os dentes dele.

Além das palestras, o Dr. Herbert se encontrou com alguns colegas de profissão de vários lugares do Brasil, e deixou uma mensagem:

“Nesta foto estão vários colegas de vários estados que são especialista em odontologia veterinária. Na minha direita, Dr. Marco Gioso, foi o pioneiro da odontologia veterinária no Brasil e também meu orientador. Foi com ele que eu aprendi a fazer odontologia. Mais a esquerda, Dr. Leonel Rocha, o presidente da Associação Brasileira de Odontologia Veterinária.”
Aparelho ortodôntico em pets

 

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Dr. Herbert Corrêa

Dr. Herbert Corrêa participa do 7º Congresso Paulista de Especialidades da SPMV

No último dia 3 de Julho o Dr. Herbert Corrêa foi convidado a palestrar no Congresso Paulista de Especialidades da Sociedade Paulista de Medicina Veterinária, abordando o tema “A importância das radiografias para o diagnóstico das doenças odontológicas em cães e gatos”.

Confira um resumo da palestra, pelas palavras do próprio Dr. Herbert:

“De acordo com o colégio americano de odontologia veterinária (AVDC), a sociedade americana de odontologia veterinária (AVDS) e a associação americana dos hospitais veterinários (AAHA) todo paciente odontológico deve ter toda a boca radiografada, mesmo para os procedimentos odontológicos mais simples como as limpezas dentárias. A recomendação se baseia em estudos que mostram que quando se faz radiografia de todos os dentes durante os tratamentos odontológicos, cerca de 30% dos dentes dos pacientes caninos e 40% dos dentes dos pacientes felinos apresentam alterações radiográficas que indicam doenças que prejudicam a sua saúde. Ou seja, as radiografias revelam alterações que estão abaixo da gengiva e que não podem ser vistas sem o auxílio das radiografias intraorais. Portanto, o profissional que não faz radiografia de todos os dentes durante um tratamento odontológico, assume o risco de deixar para trás alterações que podem causar dor e prejuízo à saúde de seus pacientes. Por isso, no Odontovet, nós estamos alinhados com profissionais especialistas do mundo todo e fazemos radiografia de todos os dentes de todos os nossos pacientes. Para aumentar a qualidade das imagens radiográficas e para reduzir o tempo de anestesia, o Odontovet usa sensores digitais para a realização das radiografias intraorais. Com esta tecnologia, a radiografia aparece na tela do computador assim que é feita e o profissional pode acompanhar em tempo real as radiografias realizadas.”

 

Leia mais sobre Radiologia Intra-Oral aqui.

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pugs

[Depoimento] Pugs Vida e Miki

Ficamos sempre muito felizes em ajudar pessoas que cuidam tão bem de seus “filhos” de quatro patas. Este é o caso da Vera, tutora das pugs Vida e Miki, das quais tivemos o prazer de conhecer e cuidar.

Num primeiro momento, o foco do tratamento foi devolver a saúde bucal das pets e sua qualidade de vida, ainda que seus tutores tivessem muito receio da anestesia por inalação. Mas felizmente conseguimos passar toda segurança para que eles ficassem tranquilos quanto ao procedimento!

Confira o depoimento na íntegra:

Prezados e Queridos Doutores e Equipe:

Gostaria de agradecer a cada um de vocês, por todo o carinho, amor, paciência,  dedicação, atenção e profissionalismo para com as nossas “meninas”!

Lamentamos não tê-los conhecido antes, pois devido ao pavor de anestesia, nossa pequena VIDA teve os dentinhos de cima extraídos…

Mas chegamos a tempo de tratar a nossa MIKI, que graças à competência do excelente Dr. Jonathan ainda passou por uma extração de um dente que estava ”escondido” sob um cisto!

Agradecemos aos anestesistas André e Marco, extremamente atenciosos! Sabemos que elas estão bem, graças ao profissionalismo e competência de vocês também!

Graças a profissionais como vocês, nosso pavor por anestesia inalatória, diminuiu um pouquinho…

Vocês não fazem ideia do alívio que sentimos, quando nos informam os números dos celulares de vocês, porquê, como pais e mães de “Peludinhos”, sofremos tanto quanto os pais de “Humaninhos”… e vocês acabam desempenhando o papel de “Pediatras” dos “Peludinhos”!️

Obrigada, Mirian, por sua simpatia, paciência, toda palavra de apoio, carinho e de confiança que me passou, por todos os profissionais da Clínica!

Obrigada Vânia e Eliete, por ficarem ali dando um apoio também!

Parabéns, Doutores Herbert e Michele, pois sabidamente vocês foram pioneiros na Odontologia Veterinária e sua equipe inteira faz jus aos seus nomes!

Dr. Herbert, como disse a Dra. Denise Saretta Schwartz: um Excelente Aluno e Profissional!

Dra. Michele: foi uma honra conhecê-la pessoalmente!

Enfim, não temos palavras para descrever a nossa Alegria, Felicidade, Alívio, Conforto e a Honra de ter conhecido todos vocês!

Tenham a certeza, de que vamos recomendá-los a todos os nossos Amigos  que são “Papais e Mamães de Anjinhos de Quatro Patinhas”!

Combinamos, eu e meu marido, de nos programarmos pra fazermos o acompanhamento anual das nossas “Filhotinhas”!

Não queremos jamais, que elas voltem a sofrer, por causa dos dentinhos!

DEUS ABENÇOE A TODA EQUIPE ODONTOVET, E VIDA LONGA AOS ANIMAIS!

Vera Nakashima

Se você se identificou com o caso e gostaria de agendar uma consulta, entre em contato pelo email odontovet@odontovet.com ou pela aba Fale Conosco em nosso site.

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pets roedores

Como acostumar crianças à pets roedores

Pequenos roedores, como chinchilas e porquinhos da índia frequentemente são pensados como pets perfeitos para famílias com crianças, pois são animais calmos, de trato mais simples e não tão dependentes. Seja qual for a raça ou tipo, inserir um pet no ambiente familiar com crianças é sempre ótimo para o desenvolvimento dos sensos de responsabilidade, respeito aos animais e cuidados.

No caso dos pequenos roedores, um primeiro momento é importante se atentar ao processo de inserção do pet ao ambiente família e à criança, usando esse momento para ensinar lições importantes.

Algumas dicas para tornar o processo mais tranquilo e proveitoso:

1. Antes mesmo de ter o pet de estimação em casa é interessante inserir a criança no processo de adoção, pesquisando mais sobre as espécies, seus hábitos, como vivem, como criar da melhor forma possível e etc.

2. Ao escolher o pet roedor mais adequado pra família, todo processo de cuidar dele e de estar com ele deve ser supervisionado. Da troca de água diária à limpeza da gaiola, é interessante que o adulto sempre ajude e ensine, mas não faça tudo pela criança.

3. Sempre fazer um reforço positivo ao cumprimento das tarefas da criança, com a criação de listas e rotina para os cuidados com o pet roedor.

Com paciência e muito carinho, com certeza toda família irá curtir muito a presença do novo membro na casa!

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hábitos dos chinchilas

Curiosidade sobre os hábitos dos chinchilas

Os chinchilas já são uma opção popular de pet de estimação pois são animais fofos, pequenos, silenciosos e sem cheiro. Além disso, são muito companheiros e possuem alguns hábitos curiosos que os diferenciam dos outros roedores de estimação.

Banho:  Os chinchilas se limpam tomando um banho à seco e sem qualquer produto, apenas usando um pó especial para eles, que simula o hábito natural de se limparem rolando na areia. A recomendação é que o pó seja trocado regularmente para que eles possam tomar até três banhos semanais.

Horários: Os donos desse pet logo percebem que o chinchila geralmente passa o dia dormindo, pois são animais de hábitos noturnos. Isso não significa que ele não fique acordado durante o dia, mas sim que são mais calmos e lentos. Um bom amigo pra quem gosta de ficar acordado até altas horas!

Ativos por natureza: Apenas de pequenos, os chinchilas são bem ativos, principalmente durante a noite. Para gastar essa energia e manter a saúde do pet em dia, uma gaiola com espaço e andares e soltar o pet em casa com frênica são o suficiente para que ele fique bem.

Dentição: Como todo bom roedor, os dentes dos chinchilas não param de crescer nunca, o que exige que eles roam o tempo todo para desgastá-los. Pedaços de madeira adequados e alimentos fibrosos como a alfafa auxiliam nesse desgaste. Em caso do pet não ter o hábito de roer estimulado constantemente, é possível que haja problemas em sua dentição.

Caso seu chinchila esteja com os dentes muito grandes, tortos, machucando-o ou com falta de apetite, agente uma consulta conosco no email odontovet@odontovet.com para que possamos indicar o melhor tratamento.

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animal de estimação

Os benefícios de se ter um animal de estimação

Desde sempre fala-se que “o cão é o melhor amigo do homem”, e com o passar do tempo este ditado é corroborado por diversos estudos científicos que demonstram e afirmam todos os benefícios de se ter um cachorro (ou outro pet) como companhia.

A maioria dos estudos comprova que, em contato com os animais de companhia, o ser humano é capaz de liberar o hormônio ocitocina, conhecido como hormônio do amor, responsável por criar vínculos entre indivíduos. Além disso, a companhia de um pet ajudar baixar os níveis de cortisol, responsável pela sensação de estresse.

Especialmente para pessoas que vivem sozinhas, a chegada de um companheiro peludo ajuda também em mudanças de comportamento, já que o senso de responsabilidade por outro ser traz um sentimento de bem-estar e um objetivo de vida. Outras mudanças, como o aumento de atividades físicas por conta da energia dos pets, principalmente os cães, é algo bastante impactante na vida das pessoas.

Porém, se o tutor do pet mora sozinho, é possível que o pet também fique muito tempo em casa sem companhia, por isso é muito importante oferecer todo conforto para o animal durante este tempo, evitando que o animal se estresse muito. No caso de pessoas que passam muito tempo fora, o ideal é escolher animais mais independentes, como roedores, peixes ou gatos.

[fonte]

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Gripe em cães

Gripe em cães e outras doenças de inverno

Com a chegada do tempo frio e a baixa repentina das temperaturas, não é apenas os humanos que ficam gripados com mais facilidade, mas também os cães.

A gripe nos cães é causada por um vírus específico deles, não se manifestando em humanos. Pode ser transmitida pelo ar ou no contato com objeto ou cães infectados. Com sintomas como tosse persistente, espirro, coriza e até febre, é preciso conduzir o tratamento corretamente, semelhante à forma humana, evitando que o quadro piore e se desenvolva numa pneumonia.

Outros problemas também podem se desenvolver com mais facilidade com a chega do inverno, como a Traqueobronquite Infecciosa, que possui sintomas semelhantes à gripe, mas é muito mais contagiosa e é caracterizada pela tosse seca e persistente.

Já a Cinomose Canina é uma doença altamente contagiosa e que apresenta maiores casos neste período por conta do vírus que sobrevive muito mais tempo em ambientes secos e frios. A contaminação se dá por secreções expelidas e principalmente através do espirro, atingindo principalmente filhotes com o sistema imunológico em desenvolvimento ou adultos que estão com o sistema imunológico fragilizado. Apesar de ser uma doença que mata, ainda é possível tratá-la se descoberta o quanto antes.

Fique atento aos sinais que seu pet te dá e, em qualquer alteração, leve-o ao veterinário o mais rápido possível.

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