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Nero

Nova família e mais qualidade de vida para o Nero!

Hoje vamos falar um pouco da história do Nero, um cão SRD que foi resgatado de maus tratos e que não conseguia um novo lar por estar com um problema bucal que afetava sua face.

A ONG Clube dos Vira Latas tentava há 6 meses conseguir um lar e um tutor para o Nero, porém sem sucesso algum. Então a ONG, acreditando ser um tumor, nos procurou para realizarmos uma avaliação e o tratamento, buscando melhorar a saúde do Nero e também conseguir um adotante para ele.

Após a consulta e uma tomografia, chegamos ao diagnóstico de sialocele, um problema nas glândulas salivares que causa um acumulo de saliva na forma de uma “bexiga”.

Em casos como o do Nero, com aumentos de volume na região da face ou dentro da cavidade oral, o diagnóstico correto é muito importante, pois o tratamento e a evolução do quadro podem ser diferentes. O tratamento realizado com o Nero é o mais indicado paras estes casos que acometem glândulas salivares: a remoção cirúrgica da glândula afetada. 

Nero teve uma recuperação excelente e, em apenas 15 dias, ele conseguiu um lar e foi adotado, estando em fase de adaptação com sua nova família!

Abaixo confira mais algumas fotos do antes e depois do Nero, que está muito saudável, animado e feliz!

Antes

Depois

Para mais informações, dúvidas ou agendamento de consultas entre em contato através do email odontovet@odontovet.com

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Os cães tem cárie

Os cães tem cárie?

Sim, os cães tem cárie, mas numa frequência menor que nos seres humanos.

Um estudo conduzido pelo Dr. Frase A. Hale publicado no Journal of Veterinary Dentistry identificou a incidência de cárie em apenas 5,25% dos cães. Em um levantamento realizado no Odontovet entre os anos de 2001 a 2005 onde foram avaliados 2300 cães, a incidência de cárie foi de 1,1%.

Mas, se eles não escovam os dentes, por que eles não tem tanta cárie como nós seres humanos?
A cárie é o resultado do acúmulo de placa bacteriana que fermenta o açúcar disponível na dieta e produz ácido desmineraliza e destrói o dente.
Portanto, provavelmente a combinação de vários fatores explique a menor incidência de cáries em cães quando comparado aos seres humanos. Algumas da hipóteses:

  • A presença de flúor na água potável reduziu a incidência de cárie em humanos e provavelmente, contribuiu também para que os cães tivessem menos cáries.
  • A dieta dos cães em geral não é cariogênica, ou seja, não é rica em açúcar, carboidratos refinados e pH baixo (p. ex: refrigerante).
  • O pH da saliva do cão é mais alto (7,5) que dos seres humanos (6,5) e o desenvolvimento da cárie é favorecido num meio ácido.
  • A anatomia dos dentes dos cães onde os dentes ter um formato mais cônico, não tem tantas fóssulas, fissuras e cicatrículas como nos dentes humanos, além dos dentes serem mais separados uns dos outros não facilita a retenção de alimento e placa bacteriana.
  • A microbiota (tipos de bactérias) provavelmente não é específica para produzir cárie. Estudos mostram que a presença do Streptococcus mutans (principal bactéria que causa cárie em humanos) é baixa na boca de cães.

Mesmo a incidência de cárie sendo baixa, alguns cães desenvolvem cáries, como nesta foto abaixo:

Presença de cárie na fossa oclusal do dente 1o molar superior de um paciente canino. Este é o dente onde mais aparece cárie em cães, provavelmente pelo fato de ser o dente mais próximo da anatomia do dente do ser humano, com uma fossa onde pode acumular alimento e placa bacteriana, favorecendo o desenvolvimento da cárie. Um detalhe é que com o paciente acordado é muito difícil ver esta parte do dente que fica para dentro da boca, daí a necessidade de avaliações frequentes com um veterinário especializado em odontologia.

Esse são só alguns dos motivos pelos cães tem menos incidência de cáries que os humanos, mas isso não anula ou diminui a importância de realizar escovações regularmente e visitas ao dentista veterinário!

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Foto em Destaque: Fonte

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pets roedores

Como acostumar crianças à pets roedores

Pequenos roedores, como chinchilas e porquinhos da índia frequentemente são pensados como pets perfeitos para famílias com crianças, pois são animais calmos, de trato mais simples e não tão dependentes. Seja qual for a raça ou tipo, inserir um pet no ambiente familiar com crianças é sempre ótimo para o desenvolvimento dos sensos de responsabilidade, respeito aos animais e cuidados.

No caso dos pequenos roedores, um primeiro momento é importante se atentar ao processo de inserção do pet ao ambiente família e à criança, usando esse momento para ensinar lições importantes.

Algumas dicas para tornar o processo mais tranquilo e proveitoso:

1. Antes mesmo de ter o pet de estimação em casa é interessante inserir a criança no processo de adoção, pesquisando mais sobre as espécies, seus hábitos, como vivem, como criar da melhor forma possível e etc.

2. Ao escolher o pet roedor mais adequado pra família, todo processo de cuidar dele e de estar com ele deve ser supervisionado. Da troca de água diária à limpeza da gaiola, é interessante que o adulto sempre ajude e ensine, mas não faça tudo pela criança.

3. Sempre fazer um reforço positivo ao cumprimento das tarefas da criança, com a criação de listas e rotina para os cuidados com o pet roedor.

Com paciência e muito carinho, com certeza toda família irá curtir muito a presença do novo membro na casa!

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hábitos dos chinchilas

Curiosidade sobre os hábitos dos chinchilas

Os chinchilas já são uma opção popular de pet de estimação pois são animais fofos, pequenos, silenciosos e sem cheiro. Além disso, são muito companheiros e possuem alguns hábitos curiosos que os diferenciam dos outros roedores de estimação.

Banho:  Os chinchilas se limpam tomando um banho à seco e sem qualquer produto, apenas usando um pó especial para eles, que simula o hábito natural de se limparem rolando na areia. A recomendação é que o pó seja trocado regularmente para que eles possam tomar até três banhos semanais.

Horários: Os donos desse pet logo percebem que o chinchila geralmente passa o dia dormindo, pois são animais de hábitos noturnos. Isso não significa que ele não fique acordado durante o dia, mas sim que são mais calmos e lentos. Um bom amigo pra quem gosta de ficar acordado até altas horas!

Ativos por natureza: Apenas de pequenos, os chinchilas são bem ativos, principalmente durante a noite. Para gastar essa energia e manter a saúde do pet em dia, uma gaiola com espaço e andares e soltar o pet em casa com frênica são o suficiente para que ele fique bem.

Dentição: Como todo bom roedor, os dentes dos chinchilas não param de crescer nunca, o que exige que eles roam o tempo todo para desgastá-los. Pedaços de madeira adequados e alimentos fibrosos como a alfafa auxiliam nesse desgaste. Em caso do pet não ter o hábito de roer estimulado constantemente, é possível que haja problemas em sua dentição.

Caso seu chinchila esteja com os dentes muito grandes, tortos, machucando-o ou com falta de apetite, agente uma consulta conosco no email odontovet@odontovet.com para que possamos indicar o melhor tratamento.

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animal de estimação

Os benefícios de se ter um animal de estimação

Desde sempre fala-se que “o cão é o melhor amigo do homem”, e com o passar do tempo este ditado é corroborado por diversos estudos científicos que demonstram e afirmam todos os benefícios de se ter um cachorro (ou outro pet) como companhia.

A maioria dos estudos comprova que, em contato com os animais de companhia, o ser humano é capaz de liberar o hormônio ocitocina, conhecido como hormônio do amor, responsável por criar vínculos entre indivíduos. Além disso, a companhia de um pet ajudar baixar os níveis de cortisol, responsável pela sensação de estresse.

Especialmente para pessoas que vivem sozinhas, a chegada de um companheiro peludo ajuda também em mudanças de comportamento, já que o senso de responsabilidade por outro ser traz um sentimento de bem-estar e um objetivo de vida. Outras mudanças, como o aumento de atividades físicas por conta da energia dos pets, principalmente os cães, é algo bastante impactante na vida das pessoas.

Porém, se o tutor do pet mora sozinho, é possível que o pet também fique muito tempo em casa sem companhia, por isso é muito importante oferecer todo conforto para o animal durante este tempo, evitando que o animal se estresse muito. No caso de pessoas que passam muito tempo fora, o ideal é escolher animais mais independentes, como roedores, peixes ou gatos.

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Gripe em cães

Gripe em cães e outras doenças de inverno

Com a chegada do tempo frio e a baixa repentina das temperaturas, não é apenas os humanos que ficam gripados com mais facilidade, mas também os cães.

A gripe nos cães é causada por um vírus específico deles, não se manifestando em humanos. Pode ser transmitida pelo ar ou no contato com objeto ou cães infectados. Com sintomas como tosse persistente, espirro, coriza e até febre, é preciso conduzir o tratamento corretamente, semelhante à forma humana, evitando que o quadro piore e se desenvolva numa pneumonia.

Outros problemas também podem se desenvolver com mais facilidade com a chega do inverno, como a Traqueobronquite Infecciosa, que possui sintomas semelhantes à gripe, mas é muito mais contagiosa e é caracterizada pela tosse seca e persistente.

Já a Cinomose Canina é uma doença altamente contagiosa e que apresenta maiores casos neste período por conta do vírus que sobrevive muito mais tempo em ambientes secos e frios. A contaminação se dá por secreções expelidas e principalmente através do espirro, atingindo principalmente filhotes com o sistema imunológico em desenvolvimento ou adultos que estão com o sistema imunológico fragilizado. Apesar de ser uma doença que mata, ainda é possível tratá-la se descoberta o quanto antes.

Fique atento aos sinais que seu pet te dá e, em qualquer alteração, leve-o ao veterinário o mais rápido possível.

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Exames prévios

Exames prévios antes de procedimentos cirúrgicos é coisa séria!

Entenda porque os exames pré-procedimentos são de extrema importância.

Antes de todos procedimento que envolva cirurgia ou antes do paciente receber anestesia para os tratamentos oferecidos no Odontovet, são realizados exames prévios.

O intuito desses exames é oferecer ao médico veterinário informações detalhadas sobre a saúde e o quadro clínico do paciente, inclusive resguardando o animal e seu tutor de possíveis complicações durante os procedimentos, diminuindo consideravelmente os riscos cirúrgicos.

Os exames mais comumente pedidos são ECG (eletrocardiograma), Raio-X, hemograma e urina, podendo variar de acordo com cada caso.

Outro ponto em que os exames se fazem extremamente importantes é para acompanhamento pós-cirúrgico, oferecendo ao profissional parâmetros vitais do paciente antes e após o procedimento.

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estresse em animais

5 causas de estresse em animais e seus sinais

Da mesma forma que os humanos, os cães também sofrem com estresse, e suas motivações são as mais variadas possíveis.

É extremamente importante que o comportamento do animal seja sempre observado e, quando as alterações são frequentes, o ideal é que o animal seja analisado por um profissional.

Esses são alguns dos geradores de estresse mais comuns:

  1. Separação
    Quando tirados do convívio com seus donos, alguns animais ficam estressados e com medo. Em determinadas situações isso pode desencadear a memória de um abandono sofrido no passado e os principais sinais no comportamento são agitação, tentativas de fuga e até escavação.
  2. Novo animal na casa
    A chegada de um novo pet na família pode deixar o cão estressado por sentir que está perdendo território ou atenção. Com isso ele pode ficar agressivo com o outro animal e com os donos, ou pelo contrário, ficar completamente apático à situação, ignorando tudo.
  3. Mudança de rotina
    Mudanças bruscas na rotina e nos horários do animal, mudanças de ambiente ou quando um pet é levado de um local ao outro por muito tempo podem gerar desconforto e estresse ao pet.
  4. Barulhos altos
    Barulhos muito altos, como fogos de artifício, tempestades e trovões podem gerar situações de estresse muito altos, levando alguns animais até ao falecimento. A melhor forma de minimizar o estresse dessa situação é oferecer segurança – através da sua presença, principalmente – e conforto para o pet – como um canto isolado e escondido -, até que o barulho passe.
  5. Viagens longasAlguns cães podem reagir mal à viagens de carro, ficando agitados, ofegantes, podendo chegar até a vomitarem. A melhor forma de evitar é acostumá-lo ao ambiente do carro, aos poucos e gradativamente, antes de efetivamente realizar o transporte no carro ou a viagem.

Fique sempre atento às situações em que seus pets estão expostos e como eles reagem à elas, e, em qualquer mudança de comportamento, procure um veterinário.

Para agendar uma consulta conosco, entre em contato pelo email odontovet@odontovet.com. Nosso horário de atendimento é de Segunda a Sexta, das 8h às 17h.

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dentição dos coelhos

Influência da alimentação na dentição dos coelhos

No post de hoje vamos falar sobre como a alimentação dos coelhos influência na dentição e na saúde bucal dos coelhos.

Com a popularização dos coelhos como animais de estimação, principalmente nos centros urbanos, dificilmente os tutores conseguem reproduzir uma alimentação igual ao que os coelhos possuem na natureza, e isso pode afetar severamente a saúde oral deles.

Na natureza, eles se alimentam da vegetação disponível, tendo a necessidade de comer grandes volumes de alimento para satisfazer suas necessidades de calorias e, com isso, gerando muito atrito nos dentes, desgastando-os acentuadamente. Por outro lado, nos ambientes domésticos, os alimentos oferecidos não são o suficiente para que haja esse desgaste natural.

Frutas, rações e outros petiscos são alimentos calóricos, que saciam a necessidade, porém em menor quantidade, o que causa apenas um desgaste superficial e insuficiente. Como os dentes dos coelhos por natureza nunca param de crescer, eles começam a ficar grandes e, por desgaste irregular, passam também a formar “pontas” afiadas que podem machucar a boca.

A partir desses problemas, o coelho pode passar a parar de comer e brincar, além de sentir dor, acabando com sua qualidade de vida.

O ideal, em todo caso, é oferecer sempre uma alimentação próxima ao natural, com tipos variados de capim ou feno, além de pequenas porções de ração, afim de que ele se interesse mais pelos vegetais. E sempre, é claro, leve-o ao dentista veterinário mais próximo para tratamentos de rotina.

Para agendar uma consulta conosco e avaliar seu coelho, entre em contato pelo email contato@odontovet.com.br

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E se os dentes de leite do filhote não caírem?

E se os dentes de leite do filhote não caírem?

A idade para troca dos dentes em cães e em gatos é entre o 4º e o 6º mês de vida. Normalmente, durante a troca da dentição o dente de leite precisa cair primeiro para o permanente possa nascer.

Mas e se os dentes do filhote não cairem? 

Nos casos em que os dentes permanentes começam a nascer enquanto os dentes de leite ainda estão no lugar, causando problemas de oclusão, é preciso que os dentes de leite sejam extraídos o mais rápido possível, liberando espaço para que os dentes permanentes nasçam sem problemas.

Ainda que os dentes de leite venham a cair mais tarde, esse atraso pode causar problemas no dente permanente, que pode nascer numa posição errada, prejudicando a mordida e toda saúde bucal do pet.

Veja no caso abaixo, antes da extração o canino superior de leite (A) estava empurrando o canino superior permanente (B) para a frente, impossibilitando que o canino inferior se encaixasse corretamente. Cerca de 15 dias após a extração do dente de leite (A), os caninos superior (C) e inferior (D) voltaram ao seu lugar, formando o encaixe correto.

Imagem da boca de um filhote de cão de 6 meses de idade

Antes

Imagem da boca de um filhote de cão de 6 meses de idade com persistência dos caninos de leite superior (a) e inferior (e).

Depois

Ao notar que seu filhote está na fase de troca de dentição mas não está perdendo os dentinhos, agende conosco uma consulta (clique aqui) para que seja avaliado a necessidade da extração dos dentes. O procedimento adotado é tranquilo, não havendo necessidade de internação, liberando o filhote no mesmo dia. A recuperação costuma ser extremamente rápida.

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